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Resenha pra mim: A Virtude do Egoísmo de Ayn Rand (The Virtue Of Selfishness)

Publicado em

A virtude do Egoísmo Ayn Rand

Diferentemente de suas obras mais famosas, como ‘A Revolta de Atlas’ e ‘A Nascente’, o livro ‘The Virtue of Selfishness’ (‘A Virtude do Egoísmo’, traduzindo ao pé da letra) não é um romance com cunho filosófico, mas sim um compilado de artigos com caráter única e exclusivamente de explicação filosófica.

O conjunto de 19 artigos, publicados ao longo de 1961 e 1964, escritos majoritariamente por Ayn Rand e com uma participação de Nathaniel Branden — um antigo sócio e parceiro romântico de Rand cuja colaboração não foi muito próspera e terminou em 1970 — são um relato puramente a respeito da filosofia Objetivista. Mais especificamente, a obra traz detalhes profundos, e geralmente exemplificados, do caráter ético do Objetivismo: ou seja, a famosa ‘Ética Egoísta’ — justamente desse sentido que se fez o nome do livro.

Apesar de todos os ensaios contarem com um propósito comum — o esclarecimento a respeito da filosofia Objetivista — cada um apresenta aspectos específicos dos ideais de Rand aplicado em situações diferentes: indo desde questões individuais a respeito da ética de cada ser humano até parâmetros éticos mais generalizados, como o convívio social e ação dos governos.

Quais são os artigos

Os artigos, em ordem, são:

1. The Objectivist Ethics, Ayn Rand (1961);

2.Mental Health versus Mysticism and Self-Sacrifice, Nathaniel Branden (1963);

3. The Ethics of Emergencies, Ayn Rand (1963);

4. The “Conflicts” of Men’s Interests, Ayn Rand (1962);

5. Isn’t Everyone Selfish?, Nathaniel Branden (1962);

6. The Psychology of Pleasure, Nathaniel Branden (1694);

7. Doesn’t Life Require Compromise?, Ayn Rand (1962);

8. How Does One Lead a Rational Life in an Irrational Society?, Ayn Rand (1962);

9. The Cult of Moral Grayness, Ayn Rand (1964);

10. Collectivized Ethics, Ayn Rand (1963);

11. The Monument Builders, Ayn Rand (1962);

12. Man’s Rights, Ayn Rand (1963);

13. Collectivized “Rights”, Ayn Rand (1663);

14. The Nature of Government, Ayn Rand (1963);

15. Government Financing in a Free Society, Ayn Rand (1964);

16.The Divine Right of Stagnation, Nathaniel Branden (1963);

17. Racism, Ayn Rand (1963);

18.Counterfeit Individualism, Nathaniel Branden (1962);

19.The Argument from Intimidation, Ayn Rand (1964).

Objetivo da Obra

Embora Rand buscava, por meio da quantidade de artigos compilados, o objetivo principal desta obra — e o motivo pelo o qual ela decidiu juntar todos esses textos em apenas um só — é demonstrar um novo conceito de egoísmo, como diz o próprio subtítulo do livro: “A New Concept of Egoism”.

Para Ayn Rand, a sociedade criou o conceito negativo do uso da palavra ‘egoísmo’, ou seja, acredita-se que uma pessoa egoísta é um indivíduo essencialmente ruim: aquele que busca tirar proveito do sofrimento alheio. Todavia, a filósofa acreditava que tal conceito é totalmente errado e prejudicial — para ela, uma pessoa egoísta é aquela que valoriza a si mesmo acima de tudo ao passo em que ela jamais prejudique o outro.

Muito pelo contrário, por ser justamente uma ética egoísta, qualquer coisa que uma pessoa tome posse deve vir única e exclusivamente do trabalho e da produtividade daquele indivíduo.

À primeira vista, como o livro é um compilado de ensaios com caráter exclusivamente filosófico a leitura aparente ser difícil e cansativa. Todavia, Rand consegue envolver o leitor em artigos com linguagem fácil de ser entendida (apesar de ser em inglês) e curtos — o livro todo não ultrapassa 170 páginas ou até menos em algumas edições.

Ou seja, para aquele que procura se aprofundar dentro os ideais objetivistas esse livro é uma excelente forma de aprendizado que podem inclusive influenciar em seu modo de viver e ver o mundo.

Esta resenha foi elaborada por Vitor Nagai, coordenador do SFLB e publicada originalmente no blog do Resenha Pra Mim. Contate Vitor pelo e-mail [email protected].


Este artigo não necessariamente representa a opinião do SFLB. O SFLB tem o compromisso de ampliar as discussões sobre a liberdade, representando uma miríade de opiniões. 

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