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Uma economia de mercado livre é um sistema econômico baseado na oferta e demanda de bens e serviços, com pouco ou nenhum controle governamental envolvido em sua operação. Representa a soma total de todas as trocas voluntárias em andamento, sem transações forçadas ou coagidas.
Os indivíduos podem fazer trocas consensuais e mutuamente benéficas em uma economia de livre mercado. Não existe economia de mercado completamente livre em nenhum país, pois todos têm restrições governamentais em graus variados.
Existem vários índices para medir e avaliar o grau de liberdade em qualquer economia, com os economistas demonstrando que quanto maior o grau de liberdade, maior o nível de bem-estar econômico.
Fundamentos da economia de livre mercado
O capitalismo de laissez-faire é outro termo frequentemente usado em relação à economia de livre mercado. Os mercados livres geralmente abrangem os princípios de propriedade privada, capitalismo e direitos individuais. Os sistemas políticos que não favorecem a regulamentação dos mercados também têm maior probabilidade de evitar a regulação de comportamentos individuais. Os mercados livres prosperam onde os direitos de propriedade são protegidos, pois isso incentiva a propriedade e o investimento.
O crescimento econômico, particularmente na Europa e na América do Norte, tem sido significativamente mais rápido desde a Era do Iluminismo, no século 18, do que em qualquer outro período da história. Isso está inequivocamente relacionado à ideologia do capitalismo de livre mercado, que ganhou força durante toda a época.
Da mesma forma, após a queda do comunismo na Europa Oriental, os países que adotaram prontamente os princípios do livre mercado tornaram-se os que mais ganharam, em termos de crescimento e prosperidade.
Os mercados livres são eficientes em parte devido à sua capacidade inerente de incentivar através do lucro. Lucrar é a principal razão para a existência de uma empresa, e também a razão para os indivíduos irem trabalhar.
A concorrência é incentivada em um mercado livre, o que significa que os custos também são reduzidos para os consumidores, uma vez que as empresas tentam vender um produto de qualidade a um preço mais baixo, mas em um volume maior do que seus concorrentes,
Ameaças à economia de livre mercado
A regulamentação e as intervenções governamentais constituem a maior ameaça aos mercados livres. As restrições podem ser implícitas ou explícitas, mas sempre envolvem a imposição de sanções ou consequências.
Trocas específicas podem ser proibidas, por exemplo, drogas, prostituição, armas ou álcool, dependendo da jurisdição. A tributação desempenha um papel inibitório importante, em particular o imposto sobre transações, imposto sobre transferências, impostos sobre propriedades, impostos sobre carbono e imposto sobre valor agregado (IVA).
As regulamentações governamentais também podem restringir o livre mercado, como aquelas relacionadas a saúde e segurança, padrões de qualidade e práticas de trabalho, ao mesmo tempo em que oneram as empresas. Da mesma forma, o licenciamento pode causar problemas em setores como transporte, hospitalidade e serviços.
Taxas de câmbio fixas, controle de preços, tarifas e concorrência de bens ou serviços subsidiados publicamente podem ameaçar o livre comércio. As cotas do governo são outro meio de controlar o mercado e podem ser aplicadas às práticas de produção, compra ou mesmo emprego.
As razões fornecidas pelo governo para a necessidade de sua interferência normalmente incluem a necessidade de defender os direitos e a segurança do consumidor; promover a justiça para grupos desfavorecidos na sociedade; para proteger o ambiente; ou para fornecer bens públicos.
As partes interessadas farão lobby com o governo para tentar influenciar sua interferência em uma direção favorável, para se adequar às circunstâncias particulares de sua empresa ou grupo. Isso é chamado de busca de aluguel.
O comércio ocorre em conformidade com a estrutura regulatória do governo, e a negociação que viola essa estrutura é freqüentemente chamada de ‘mercado negro’, sem dúvida conhecido como economia subterrânea de livre mercado.
Apesar dessas ameaças e restrições, o mercado sobrevive, embora se possa imaginar o quão melhor estaríamos com um mercado verdadeiramente livre.
Por que uma economia de mercado livre é importante para o SFLB
No Students For Liberty, acreditamos que uma economia de mercado livre é o sistema mais propício ao desenvolvimento econômico, inovação, maior prosperidade, escolha do consumidor e, finalmente, uma sociedade mais livre. Evidências esmagadoras destacam os resultados significativamente melhores de economias com maior liberdade econômica, em comparação com economias com maior grau de planejamento central.
