Diego Lopes | 15 de março de 2017 | 

“As despesas de um indivíduo podem ser somadas e aproximadamente previsíveis; as de uma coletividade indefinida são potencializadas à casa de varias centenas e de valores inestimados.”

É com essa citação que concluo a condenação à miséria econômica de todos os trabalhadores e aposentados que, graças aos seus antepassados, no início do século XX, creram – mas jamais chegaram ao estágio do entendimento – ser racionalmente possível que a própria sociedade em que convivem fosse capaz de custear os vencimentos das aposentadorias POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.

Já no próprio findar do século XX, continentes como o europeu e, em especial, países como a Grécia, encontram-se matematicamente em um beco sem saída. A partir do segundo quarto do século XXI, quanto teremos, no Brasil, aposentados por tempo de contribuição que pertencerão ao período de nascimento de 45 anos do séc. XX – de nascidos em torno de 1925 e 1969 –, presumo, pois, que a nossa pátria estará em situação muito calamitosa, muito pior do que a da Grécia.

O Estado de Bem-Estar Social é matematicamente um grande engodo. Neste sistema, o Estado não se endivida como um resultado posterior e vinculado à produção nacional, mas, sim, ao invés, ele passa a endividar-se independentemente do quanto o povo dessa nação conseguiu produzir. (mais…)

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